19/06/2009 - 09h49
Dilema com governo adia curso a distância da USP
O curso a distância para formação de professores da USP (Universidade de São Paulo) é motivo de mais um desentendimento entre a instituição e o governo do Estado. O convênio para que o curso fosse oferecido por meio do programa estadual Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) no segundo semestre ainda não foi assinado porque as duas partes não chegaram a um acordo. Por causa disso, o curso só deve começar no ano que vem.
Apesar de a não implementação de cursos a distância ser parte das reivindicações da greve na USP, que dura 46 dias, os problemas começaram antes. Governo e universidade concordam que o curso tem qualidade, deve ser implementado e os grevistas estão desinformados sobre ele. A discórdia vem do fato de professores da USP envolvidos no projeto considerarem que o governo quer interferir no curso e usar as informações provenientes dele. "Só vamos assinar o convênio se for como entendemos que deve ser, não como o governo quer. Esse é um curso da USP, feito pela USP", afirma José Cipolla Neto, coordenador do novo curso.
Segundo o secretário estadual de Ensino Superior, Carlos Vogt, a Univesp vai apenas viabilizar os cursos oferecidos pelas universidades, com apoio financeiro e tecnológico. "Deve estar havendo algum mal-entendido quanto àquilo que a secretaria deseja. A secretaria não tem competência para oferecer curso nenhum." Vogt confirma que a secretaria tem interesse em compartilhar o banco de dados que será produzido pelo curso - um dos itens dos quais a USP discorda. "Temos de fazer acompanhamento, avaliação, porque a secretaria é corresponsável pela iniciativa."
Alunos, professores e funcionários das três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) protestaram ontem contra a presença da Polícia Militar no câmpus da USP no Butantã. O ato começou em frente ao Masp (Museu de Artes de São Paulo) e terminou no largo São Francisco. Para o coordenador do Fórum das Seis, João Chaves, o resultado foi positivo. "Esperávamos 3 mil pessoas, mas calculo que chegamos a cerca de 10 mil." Para a PM, o número foi de 1,5 mil manifestantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Apesar de a não implementação de cursos a distância ser parte das reivindicações da greve na USP, que dura 46 dias, os problemas começaram antes. Governo e universidade concordam que o curso tem qualidade, deve ser implementado e os grevistas estão desinformados sobre ele. A discórdia vem do fato de professores da USP envolvidos no projeto considerarem que o governo quer interferir no curso e usar as informações provenientes dele. "Só vamos assinar o convênio se for como entendemos que deve ser, não como o governo quer. Esse é um curso da USP, feito pela USP", afirma José Cipolla Neto, coordenador do novo curso.
Segundo o secretário estadual de Ensino Superior, Carlos Vogt, a Univesp vai apenas viabilizar os cursos oferecidos pelas universidades, com apoio financeiro e tecnológico. "Deve estar havendo algum mal-entendido quanto àquilo que a secretaria deseja. A secretaria não tem competência para oferecer curso nenhum." Vogt confirma que a secretaria tem interesse em compartilhar o banco de dados que será produzido pelo curso - um dos itens dos quais a USP discorda. "Temos de fazer acompanhamento, avaliação, porque a secretaria é corresponsável pela iniciativa."
Alunos, professores e funcionários das três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) protestaram ontem contra a presença da Polícia Militar no câmpus da USP no Butantã. O ato começou em frente ao Masp (Museu de Artes de São Paulo) e terminou no largo São Francisco. Para o coordenador do Fórum das Seis, João Chaves, o resultado foi positivo. "Esperávamos 3 mil pessoas, mas calculo que chegamos a cerca de 10 mil." Para a PM, o número foi de 1,5 mil manifestantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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