domingo, 7 de março de 2010

Oportunidade de renda extra

06/03/2010 09:30:00
MEC comprará de docentes questões para exames

06/03/2010 - Perguntas serão usadas em várias provas; selecionado recebe R$ 100

O Ministério da Educação (MEC) inicia na segunda-feira o cadastramento de professores e pesquisadores de instituições públicas interessados em elaborar questões para compor o banco de dados das avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O Inep é responsável por algumas das provas mais importantes do País, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

O docente receberá R$ 100 por questão enviada que for aprovada pela banca do Inep. O MEC anunciou também que contratará professores para fazerem a revisão técnica e de língua portuguesa. Para essas tarefas, o ministério pagará, respectivamente, R$ 50 e R$ 20 por questão.

Esta será a primeira vez que o Inep comprará diretamente de professores questões de provas. Até agora, as perguntas só eram compradas de empresas. Segundo o instituto, foi necessário alterar a legislação que proibia o órgão de pagar a pessoas físicas pelo serviço.

Além do vínculo com instituições públicas de ensino ou pesquisas, o outro pré-requisito para participar da seleção é ter diploma em licenciatura ou bacharelado, independentemente da área. Não podem concorrer docentes que sejam servidores efetivos ou comissionados de órgãos e entidades do MEC.

COMO PARTICIPAR

Os interessados têm de se cadastrar no site http://bni.inep.gov.br entre os dias 8 e 15. O instituto vai divulgar no dia 18 uma lista de pré-selecionados, que serão convocados para um treinamento obrigatório. A capacitação será realizada entre 10 de abril e 31 de julho.

O Inep deve chamar 500 elaboradores e revisores de questões de várias áreas e 25 profissionais para correção de língua portuguesa. O Banco de Colaboradores será reaberto para novos cadastramentos sempre que necessário, com divulgação pela internet.


Fonte: O Estado de São Paulo

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