segunda-feira, 8 de março de 2010

08/03/2010 - 19h47
Secretaria da Educação de SP diz que menos de 1% dos professores aderiram à greve
Da Redação
Em São Paulo
A Secretaria da Educação de São Paulo informou, no fim da tarde desta segunda-feira (8), que a greve de professores promovida pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) teve adesão de menos de 1% do corpo docente. A pasta ainda classificou o movimento como "político e inimigo da educação".

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A Apeoesp decidiu entrar em greve na última sexta-feira (5). De acordo com nota da entendidade, o movimento "busca reforçar a luta da categoria pelo atendimento das reivindicações na defesa da dignidade profissional".

Entre as principais bandeiras dos professores estão: reajuste salarial de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira; garantia de emprego; fim de avaliações para temporários; e realização de concursos públicos para a efetivação dos docentes.

A rede de São Paulo conta com mais de 220 mil professores e 5 milhões de alunos. De acordo com a Apeoesp, os professores que compõem o comando de greve estão visitando as escolas para conversar com pais, alunos e professores, explicando o porquê da paralisação.

O sindicato informa que deve fazer nova assembleia para avaliar os rumos da greve na próxima quinta-feira (11).

Governo diz que não vai ceder
Em nota, o Estado afirma que a folha de pagamentos da Secretaria da Educação cresceu, entre 2005 e 2009, de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões.

Diz ainda que "não há justificativa" para a reivindicação do aumento salarial, pois considera ter criado programas de incentivo financeiro para os docentes mais bem avaliados. A estimativa do Estado é que o pedido de aumento custe R$ 3,5 bilhões aos cofres públicos.

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